Descrição
Camiseta Branca e Colorida com Estampa Monocromática com Oswaldão. Camisetas 100% algodão. Camiseta Clássica Gola careca e mangas curtas.
Sobre a Estampa
Osvaldão foi o primeiro militante comunista a chegar na região do Araguaia, em 1967, com a missão de implantar uma guerrilha junto com outros companheiros. De acordo com as instruções do Partido, que pregava uma mistura dos militantes com os habitantes da região, estabeleceu-se como garimpeiro, caçador e mariscador. Tornou-se, em pouco tempo, o maior conhecedor da área ocupada pelos guerrilheiros e bastante popular entre os camponeses e agricultores do Bico do Papagaio, a região no sul do Pará onde o PCdoB se estabeleceu.
A partir de 1972, como comandante do Destacamento B, um dos três do movimento guerrilheiro, devido à sua formação militar, adquirida nos tempos em que foi oficial da reserva do CPOR (realizado concomitantemente com o curso de Máquinas e Motores na Escola Técnica Nacional – Estado da Guanabara) e de um posterior treinamento militar na China, ele participou de vários pequenos combates contra as tropas do governo.
Era considerado mítico e imortal pelos moradores do Araguaia, que acreditavam ser capaz de transformar-se em pedra, árvore ou animal. Osvaldão teve um filho enquanto esteve no Araguaia. O garoto se chamava Geovani, era filho de Osvaldo Orlando com a ribeirinha Maria Viana, também conhecida como Maria Castanheira. O garoto foi sequestrado pelo exército quando tinha apenas quatro anos de idade e nunca mais foi encontrado. Sua mãe Maria Viana, teve um enfarte e acabou falecendo uma semana após o desaparecimento de Geovani. Osvaldão também foi o autor da primeira morte militar durante a guerrilha, quando teve um encontro na mata com uma patrulha do exército em descanso, matou a tiros o cabo Odílio Cruz Rosa que tomava banho no momento do ataque. Pela importância política e simbólica que ele tinha para os ribeirinhos da região, capturar Osvaldo Orlando significava acabar com a guerrilha do Araguaia, sendo inúmeras as investidas do exército contra ele.
Morte
Osvaldão foi morto com um tiro de carabina quando descansava num barranco, em 4 de fevereiro de 1974, nos estágios finais da ofensiva militar que aniquilou a guerrilha, pelo mateiro Arlindo Vieira ‘Piauí’, um conhecido seu que na época havia virado guia das patrulhas militares. Seu corpo foi pendurado num helicóptero que sobrevoou várias áreas da região a mostrar aos caboclos locais que o ‘imortal’ guerrilheiro estava morto. Decapitado por um sargento do exército, seu corpo foi deixado na mata e nunca encontrado.
Homenagens
Em dezembro de 2015, foi lançado um documentário sobre Osvaldão. Dirigido por Vandré Fernandes, Ana Petta, André Michiles e Fábio Bardella, o longa teve narração do Rapper Criollo, Leci Brandão, Antônio Pitanga e Flávio Renegado. E aborda toda a trajetória do militante, adotando uma linha temporal clássica, e reúne depoimentos de diversas pessoas que conviveram com Osvaldão, além de possuir arquivos do próprio personagem, do tempo em que viveu na Tchecoslováquia. O longa, de 1 hora e 19 minutos, não foi bem recebido pela crítica, ganhando análises negativas em diversos sites e revistas especializados. O Adoro Cinema, o avaliou com nota 2/5, a revista Piauí o definiu como um atestado de inexperiência dos quatro diretores e um filme repleto de retratos ocos.
Anteriormente, em 1962, o escritor tcheco Cytrian Ekwensi escreveu o livro O homem que parou a cidade (“Lidé z mesta”), em homenagem ao militante. Osvaldão foi sempre conhecido pelo grande carisma, boa conduta e personalidade. Sob seu nome foi criada uma aura quase santa, e um grande mito surgiu sobre ele, dizendo que Osvaldão era imortal, intocável e indestrutível.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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