Helenira Resende de Souza Nazareth codinome: Fátima

Em homenagem à grande lutadora pela liberdade do nosso povo e do país fizemos esta estampa com a imagem de Helenira Resende. As Camisetas são Brancas e Coloridas com Estampa Monocromática em silkscreen. Camisetas 100% algodão. Camiseta Clássica, unissex, Gola careca e mangas curtas.
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Com um texto abaixo, falamos um pouco sobre Helenira Resende e a seu papel revolucionário em defesa da democracia no Brasil. É uma heroína do nosso povo e que tombou defendendo os ideias de liberdade e justiça social.

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Helenira Presente!

Sobre a estampa

Helenira Resende de Souza Nazareth codinome: Fátima (Cerqueira César,19 de janeiro de 1944 – Araguaia, 29 de setembro de 1972) foi uma guerrilheira brasileira, militante do Partido Comunista do Brasil (PC do B) e integrante da Guerrilha do Araguaia.
Foi um dos casos investigados pela Comissão da Verdade, que apura mortes e desaparecimentos na ditadura militar brasileira. Helenira é considerada uma desaparecida política desde 1972 porque os seus restos mortais não foram encontrados e nem entregues para os familiares, impedindo seu sepultamento.
Líder estudantil e ex-vice-presidente da UNE, jogadora de basquete e praticante do atletismo, conhecida como “Preta” pelos colegas de militância e da universidade e reconhecida por sua capacidade como oradora, cursou Letras e Filosofia na USP, na rua Maria Antônia, em São Paulo, e foi presa durante o XXX Congresso da UNE, em Ibiúna, 1968. Do ônibus que a transportava junto com outros estudantes presos, conseguiu entregar um bilhete a um transeunte que avisava sua família de sua prisão, o que impediu que fosse dada como desaparecida. Transferida do Presídio Tiradentes para o DOPS, foi jurada de morte pelo delegado Sérgio Fleury, figura máxima da repressão policial à resistência à ditadura militar.
Helenira foi solta por força de habeas-corpus concedido na véspera da edição do AI-5, em dezembro de 1968, e caiu na clandestinidade, vivendo em várias partes do país até ir para o Araguaia, no sul do Pará, para contribuir na organização da luta armada rural contra o regime.
Integrante do Destacamento A da guerrilha, onde usava o nome Fátima, Helenira fazia parte de um grupo emboscado por fuzileiros navais em 29 de setembro de 1972. Ferida no tiroteio e metralhada nas pernas, recusou-se a entregar a localização dos companheiros aos militares e foi torturada e morta a golpes de baioneta.

Morte
Sua morte foi descrita no Relatório Arroyo, escrito pelo dirigente do PCdoB Ângelo Arroyo, o único dirigente da guerrilha a sobreviver a ela, da seguinte maneira:
“No dia 29 de setembro, houve um choque do qual resultou a morte de Helenira Resende. Ela, juntamente com outro companheiro, estava de guarda num ponto alto da mata para permitir a passagem, sem surpresas, de grupos do destacamento. Nessa ocasião, pela estrada vinham tropas. Como estas achassem a passagem perigosa, enviaram ‘batedores’ para explorar a margem da estrada, precisamente onde se encontrava Helenira e o outro companheiro. Este, quando viu os soldados, acionou a metralhadora, que não funcionou. Ele correu e Helenira não se deu conta do que estava sucedendo. Quando viu, os soldados já estavam diante dela. Helenira atirou com uma espingarda 16. Matou um. O outro soldado deu uma rajada de metralhadora que a atingiu. Ferida, sacou o revólver e atirou no soldado, que deve ter sido atingido. Foi presa e torturada até a morte”.
— Ângelo Arroyo, no Relatório Arroyo, único documento conhecido dos guerrilheiros sobre a Guerrilha do Araguaia.
Seu corpo, que segundo camponeses teria sido enterrado num local conhecido como ‘Oito Barracas’, nunca foi encontrado e oficialmente é reconhecida como “foragida” pelas Forças Armadas. Após sua morte, o destacamento em que atuava, em homenagem à sua coragem e espírito de liderança, passou a chamar-se Destacamento Helenira Rezende.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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